Vhils reúne em Macau artes da China e dos oito países lusófonos
Nasceu um festival que pretende actualizar uma relação histórica segundo o Público, o Encontro em Macau propõe em diálogo as práticas artísticas contemporâneas de territórios com um passado cultural comum e muita vontade de o tornar presente.
“Macau é o centro de mestiçagem entre a China e os países de língua portuguesa” afirmou a presidente do Instituto Cultural, Mok Ian Ian, no momento da abertura do Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que conta com a Vhils e Pauline Foessel como Curadores.
O programa do evento exploram as dimensões do conceito de “Alter Ego” , com grande enfoque nas artes visuais e urbana,dividida por seis exposições, incluindo instalações de arte de rua.
No total participam 27 artistas emergentes e consagrados dos oito países lusófonos, assim como de Macau, Hong Kong e China continental, sendo que uma boa parte da programação que inclui exposições de artes, cinema, serão e fórum cultural, com música, palestras e dança.
O artista urbano Alexandre Farto, é um pintor e grafiteiro português, conhecido pelos seus “Rostos” esculpidos em paredes, e assina as suas obras com o nome Vhils partilha o mesmo palco artístico com Mauro Pinto que apresenta a série vencedora do BES Photo 2012, “Dá Licença”, captada no bairro moçambicano de Mafalala que é, nas palavras do artista, “onde praticamente Moçambique inteiro se encontra”.
“O conceito da exposição é criar um diálogo entre a China e os países de língua portuguesa, para mostrar que há muitas diferenças, mas muitas semelhanças também”, avançou um dos organizadores ao Ponto Final.
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