São mais de uma dezena de nomes de nomes bastante conhecidos da cultura portuguesa: Gisela João, o artista Júlio Pomar, o ensaísta e programador cultural António Pinto Ribeiro, o cientista Miguel Soares, os realizadores João Botelho e Inês Oliveira, os actores Cucha Carvalheiro, Manuel Wiborg, Vera Kolodzig, Filipe Vargas, Rita Brutt, Jorge Andrade, Joana Seixas, Pedro Lacerda e Inês Pereira, o poeta Fernando Luiz Sampaio e ainda o humorista Ricardo Araújo Pereira. O que têm em comum?
Vão estar hoje pelas 18 horas no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz a fazer uma leitura pública do livro Da Ditadura à Democracia: uma abordagem conceptual para a libertação, sobre estratégias de luta contra ditaduras do autor norte-americano Gene Sharp.
A leitura ocorre no dia em que começou o julgamento dos ativistas angolanos acusados de prepararem uma rebelião e da promoção de leituras públicas do livro do angolano Domingos da Cruz Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura — Filosofia Política da Libertação para Angola, inspirado na obra de Gene Sharp, como aliás é visível só pelo título.
Este evento terá uma escala mundial, decorrendo ao mesmo tempo em outras cidades como Nova Iorque, Los Angeles, Buenos Aires, Londres, Paris, Berlim, Macau, Hong Kong e Tóquio, também por nomes sonantes da cultura como Fatimah White (Nova Iorque), Beau Baco (Nova Jérsia), Chris Danowski (Phoenix), Hani Moustafa (Chicago), Andrea Spaziani (Toronto), Anthony Baggette (Berlim), Ray Granlund (Londres), Honi Ryan (Veneza), Abi Tariq (Paris), Amy Konigbauer (Montpelier), Laura Gonzalez (Glasgow), Nicola Carter (Nottingham), Analia Sirabonian (Buenos Aires), Alejandro Fargosonini (Tóquio), Marta Ferreira (Macau) e José Drummond (Hong Kong).
Conheça a fundo o livro proibido pelo regime angolano