Com pouco mais de um milhão de habitantes, Timor-Leste, o país lusófono que fica no sudeste asiático, vem cada vez mais assumindo o compromisso para com a defesa dos direitos humanos no país.
Com particular ênfase na população LGBT (lésbica, gay, bissexual e transgénero), que tem sido alvo de práticas discriminatórias. Na verdade, uma realidade vigente com incidência, em todos os países que integram a CPLP.
O primeiro-ministro timorense, Rui Maria de Araújo, torna-se assim a primeira figura governamental, a apoiar publicamente os direitos LGBT, condenando qualquer ato de discriminação e violência, inclusive no seio das das próprias famílias.
Embora não seja ainda possível mensurar e ter dados estatísticos credíveis, várias organizações timorenses, englobadas na rede jovem Hatutan, admitem receber vários casos de denúncias, que comprovam que muitos sofrem consequências sociais nefastas, devido à orientação sexual ou identidade de género.
Ao longo desta semana várias actividades têm sido feitas, com o intuito de combater a discriminação e a violência de que são alvos membros da comunidade LGBT. De realçar a recente Marcha pelos Direitos LGBT, que percorreu as ruas de Díli com mais de cinco centenas de participantes, coincidindo com o Dia do Orgulho LGBT.