Se nada mudar, a Rebita corre sério risco de desaparecer
A Rebita, um dos estilos de dança mais tipicamente angolanos, não tem o interesse dos mais jovens e por isso corre sérios riscos de desaparecer.
Quem o diz é o grupo Novatos da Ilha, um agrupamento musical e de dança fundado há 61 anos na Ilha de Luanda, e que aposta na preservação e divulgação deste estilo musical.
Neste momento os Novatos da Ilha são o único grupo angolano especializado na dança e atravessa grandes dificuldades financeiras. Bartolomeu Manuel Napoleão, fundador do conjunto, defende a pertinência de se continuar a apostar na Rebita, uma vez que esta faz parte da herança cultural angolana e aponta o dedo à falta de investimento do Ministério da Cultura na salvaguarda deste tesouro nacional.
Faz falta que os angolanos voltem a orgulhar-se e a interessar-se pelo estilo de dança popular de umbigada, dançada por casais, que começou na rua à luz da lua, migrou para os salões, pelas mãos de artistas como Liceu Vieira Dias, José Maria e Nino Ndongo e mais tarde deu origem ao Semba.
Oiça em baixo uma reportagem sobre a história, a evolução e os problemas deste género musical tão ímpar.
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