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São Tomé e Príncipe vai ter de ir às urnas novamente para eleger um Presidente

 

Afinal o candidato Evaristo Carvalho não venceu as eleições presidenciais, logo à primeira volta. Quem o diz é a Comissão Eleitoral Nacional que dá o dito pelo não dito, passados quatro dias após o processo eleitoral.

 

A Comissão Eleitoral Nacional argumentou ter novos dados que sustentam a sua tese como por exemplo, os resultados das votações na comunidade agrícola de Maria Luísa, localizada no distrito de Lembá no passado dia 20 de Julho, bem como motivado pelas actas da votação da diáspora que chegaram à sua sede.

(Imagem: Reprodução CEN-STP)

 

Suspeitas de fraudes também pairam sobre o processo eleitoral. Manuel Pinto da Costa e Maria das Neves, os candidatos mais votados, não reconheceram os resultados, tanto que solicitaram a impugnação das eleições junto ao Tribunal Constitucional do país, que ainda não pronunciou-se sobre a questão.

 

O jornal local Telá Non afirma no seu artigo que não foram os últimos resultados que ditaram haver uma segunda volta nas eleições de São Tomé e Príncipe, mas sim fraudes na contagem dos votos que foram denunciadas, obrigando assim uma recontagem que ditou uma reviravolta nos resultados e criando o impasse.

 

A assembleia de apuramento das eleições presidenciais está agendada para a próxima segunda-feira (25 de Julho), onde haverá o pronunciamento final dos resultados e publicado o edital. Embora sem o tal edital com os resultados, sem o pronunciamento sobre o recurso interposto pelos candidatos, o Supremo Tribunal de São Tomé e Príncipe fixou um edital que admite a existência de uma segunda volta entre os candidatos alegadamente mais votados:  Evaristo Carvalho e Manuel Pinto da Costa.

(Imagem: Reprodução Facebook/ Deodato Capela)

 

Pela primeira vez, uma missão de observação da CPLP esteve ausente das eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe alegadamente por falta de verbas. No entanto, Armando Emílio Guebuza, antigo Presidente de Moçambique, foi convidado a chefiar a missão de Observação Eleitoral da União Africana (UA) e emitiu o seu parecer sobre a primeira volta.

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