No âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi manifestado por São Tomé e Príncipe a vontade de contribuir no ensino da língua portuguesa, no membro mais recente da organização : Guiné-Equatorial.
Guiné-Equatorial é membro de pleno direito da CPLP desde Julho de 2014, embora fortes controvérsias e mobilização da sociedade civil para a não adesão desse Estado que foi em tempos antiga colónia espanhola, localizada na África Central.
Uma das condições imposta pela CPLP para a adesão do país foi a criação de estruturas de ensino formais de português, decretada como uma das línguas oficiais de Guiné-Equatorial. No entanto o ensino da língua portuguesa tem sido muito “tímido” embora os esforços governamentais.
A intenção de São Tomé e Príncipe foi manifestada pelo presidente do parlamento são-tomense, José Diogo no quadro dos trabalhos da 3.ª Comissão da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP). Além de demonstrar o interesse e a disponibilidade total em cooperar nesse domínio, evocou também para o efeito “as proximidades geográficas” entre os dois países e as boas relações de cooperação e de amizade existentes.
Frisou-se que todas essas facilidades devem ser aproveitadas para “promover uma estreita parceria específica neste domínio, seja através do Ministério da Educação ou directamente com as instituições afins, nomeadamente a universidade de São Tomé e Príncipe”.