Os chefes da diplomacia dos países que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) chegaram finalmente a um acordo, sem vencedores, nem vencidos. A união da Comunidade falou mais alto e ditou que a liderança da organização será repartida durante os próximos anos, cabendo a São Tomé e Príncipe os dois primeiros, e a Portugal os restantes, de um mandato com quatro anos no total.

Segundo a Agência Lusa, a decisão saiu da reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que aprovou o relatório sobre a Nova Visão Estratégica da CPLP,  que demonstra o espírito de compromisso e solidariedade da Organização, cujas diretrizes constituem a base para a concretização dos objetivos da Organização.

A situação delicada do Estado-Membro Guiné-Bissau, também mereceu particular atenção, tendo inclusivamente sido prorrogado o mandato do atual Representante Especial da CPLP em Bissau, até finais de julho.

O Embaixador Roque Rodrigues, foi alvo de saudação pelos Estados-Membros na qualidade de coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Nova Visão Estratégica, pelo trabalho desenvolvido, dando, assim forma ao que se ambiciona que a CPLP seja na próxima década.