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São Tomé e Príncipe é caso de sucesso no combate à malária

(Imagem: Reprodução Organização Mundial da Saúde)

São Tomé e Príncipe tem observado ano após ano ganhos no combate ao paludismo (malária). Os resultados positivos da estratégia nacional de luta contra a doença são visíveis, uma vez que há dez anos o paludismo ainda era a principal causa de morte no país, vitimando principalmente crianças com uma idade inferior aos cinco anos.

Para além de poupar vidas, a redução dos casos de malária tem refletido de forma positiva na economia nacional diminuindo a abstenção no trabalho e nas escolas.

– Este ano atingimos os melhores resultados nos últimos 40 anos – , declarou em entrevista à Deutsche Welle África o médico Arlindo Carvalho, responsável do Centro Nacional de Endemias.

Na Ilha do Príncipe, após a queda do número de ocorrências para um caso em cada cem mil habitantes, a próxima meta é a erradicação total da doença. Já na Ilha de São Tomé, a grande vitória é a redução do número de casos por ano, que caiu 97%.

Os progressos atingidos são tão expressivos, que as metas do Plano Nacional de Luta contra o Paludismo (2012-2016) já foram cumpridas em 2014, ou seja, dois anos antes do fim do plano original, o que obrigou as autoridades sanitárias à reformulação do plano nacional.

Em 2015, o país investirá na prevenção junto às comunidades. Uma das armas contra a malária tem sido  o uso de redes mosqueteiras impregnadas com inseticidas.

Com cerca de 180 mil habitantes, São Tomé e Príncipe é uma referencia na África Subsaariana na luta contra o paludismo. O país chegou a ser contemplado com dois prémios da ALMA – a Associação dos Líderes Africanos conta a Malária.

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