Todos os anos a Porto Editora selecciona 10 palavras que foram destaque e pede aos seus leitores para que votem e escolham qual consideram ter sido a palavra do ano.
As finalistas foram: “acolhimento”, “bastão de selfie” , “drone”, “esquerda”, festivaleiro”, “plafonamento”, “privatização”, “refugiado”, “superalimento” e “terrorismo”, tudo palavras que, quase consensualmente, marcaram o ano em questão.
A escolha da maioria dos votantes acabou por recair em “refugiado”, com 31% dos votos, à frente de “terrorismo” com 17% e de acolhimento com 16%. As restantes palavras tiveram os seguintes resultados, “esquerda” (8%), “drone” (7%), “plafonamento” (6%), “bastão de selfie” (5%), “festivaleiro” (4%), “superalimento”(3%) e “privatização” (3%)
Em anos anteriores as vencedoras foram “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).
Já a britânica Oxford que promove uma votação semelhante, apesar de também ter a palavra “refugiado” (refugee) na sua shortlist final de palavras do ano, acabou por declarar outra vencedora.
Ou melhor, a palavra vencedora para a Oxford Dicionaries, não é uma palavra, mas sim um pictograma. Não sabe o que é? Então vamos procurar outra palavra a ver se nos entendemos, é um Emoji, um símbolo gráfico que representa uma emoção.
Neste caso o Emoji vencedor foi o da cara a rir às lágrimas de tanto rir, ou no seu nome original “Face with Tears of Joy”.
A influência da internet e da linguagem das redes sociais é cada vez maior, e isso teve grande peso nesta escolha.