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Nova rede social brasileira junta homens endinheirados a mulheres que “custam caro”

(Imagem: Reprodução Facebook Meu Patrocínio)

Uma nova rede social brasileira promete unir homens ricos a mulheres em busca de dinheiro. O site se chama Meu Patrocínio e tem como slogan “onde pessoas belas e bem sucedidas possuem relacionamentos de benefício mútuo“.

 

Os usuários dividem-se entre as “Sugar Babies” – mulheres bonitas, ambiciosas e em busca de alguém que as apoie mentalmente, emocionalmente e financeiramente, que não pagam pela inscrição no serviço – e os “Sugar Daddies“, homens experientes e bem-sucedidos, que pagam pelo serviço (R$169/mês) e estão à procura de lindas mulheres para situações diversas.

(Imagem: Reprodução Meu Patrocínio)

A bandeira do novo serviço é clara: proporcionar relacionamentos em que todas as expectativas, demandas e contrapartidas estão definidas desde o início. Todos os candidatos a Daddy e a Baby devem preencher um cadastro completo, em que informam quanto estão dispostos a oferecer/quanto desejam receber na relação.

(Imagem: Reprodução Meu Patrocínio)

Ao conectar jovens mulheres a homens maduros dispostos a pagar uma mesada de mimos ou dinheiro vivo em troca de atenção ou de encontros, a rede propõe o “Sugar dating” (relacionamento amoroso baseado num acordo financeiro). Mas o portal apressa-se em afirmar que o serviço que oferece não é prostituição, e refuta este rótulo com uma lista de diferenças entre este novo estilo de vida e a profissão mais antiga do mundo.

 

Não bastasse o “catálogo” de pretendentes, o serviço também oferece um blog com conselhos como “5 dicas para escolher a roupa perfeita para o primeiro encontro” (“Quer saber como atiçar os instintos masculinos? Exiba seu corpo“) e “Como negociar com um Sugar Daddy” (“Como que uma esforçada Sugar Baby comenta com um Sugar Daddy sobre suas dificuldades sem parecer uma mercenária chorona?“).

 

 

“Mulheres que custam caro”… É mesmo sério isso? Para além do absurdo que é rotular uma mulher pelos seus objetivos de vida – financeiros, emocionais ou o que quer que seja – , transformar isso num negócio é a prova que faltava de que estamos na era do consumismo extremo, capaz de reduzir as relações a transações financeiras. Só que neste caso, os “produtos” do catálogo vêm com plano mensal.

 

De fato, há redes sociais para tudo neste mundo…

 

 

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