Com a actual crise na Guiné-Bissau que levou à destituição do Governo, a única solução que se vislumbra é a realização de novas eleições. Essa foi uma das propostas avançadas pelo Nobel da Paz e ex-Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, numa emissão especial da Rádio ONU.
Ramos-Horta disse à Rádio ONU que os eventos em Bissau têm sido tema dos contactos com o Conselho de Segurança, na busca de alternativas para ajudar a Guiné-Bissau a avançar. Para ele, a questão não deve descartar a participação internacional.
Entretanto, o PAIGC, partido vencedor das eleições de 2014 na Guiné-Bissau, apresentou aos actores políticos uma proposta de Pacto de Estabilidade de incidência parlamentar, segundo avançou o portal Voz da América Português (VOA).
No documento, que também foli enviado ao Presidente da República, o partido liderado por Domingos Simões Pereira oferece 16 pastas ministeriais aos partidos com assento parlamentar, sendo oito para o PRS, o maior da oposição, três para o Partido da Convergência Democrática, a União Para Mudança e Partido Nova Democracia, duas para personalidades próximas do Presidente da República, duas para dois partidos sem assento parlamentar e uma para a sociedade civil.
O PAIGC ficaria com 18 pastas, sendo Carlos Correia reconduzido no cargo de primeiro-ministro.