Ramos-Horta defende que Timor-Leste congele a relação com a Guiné-Bissau
(Imagem: Reprodução sapo)
O ex-Presidente da República timorense, José Ramos-Horta, mostrou-se hoje “consternado” com a medida tomada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ao afastar o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira. Horta defende que Timor-Leste deve congelar de imediato a relação com a Guiné-Bissau.
Para Ramos-Horta “se há um país em que não há razão para mudança de um Governo, a Guiné-Bissau é um exemplo“, já que “têm havido progressos visíveis no plano social e económico, no ambiente político geral, no plano de segurança e no apoio internacional”, declarou à Agência Lusa.
“Não me parece que países como Timor-Leste devam continuar a manter o mesmo nível de relacionamento com a Guiné-Bissau face a esta nova situação”, declarou Horta, que é enviado do presidente da República de Timor-Leste para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.
“Como timorense tenho que aconselhar o Governo de Timor-Leste, como mínimo, a congelar de imediato a sua cooperação com a Guiné-Bissau até que o Presidente e o Governo reúnam para tomar medidas definitivas. (…) O país pode ficar cronicamente instável e isso significa afugentar os parceiros e investidores. E não sabemos o dia de amanhã, as próximas semanas e meses, como será o futuro agora da Guiné-Bissau”, finalizou.
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