Economia

Quase toda a lusofonia está na pior metade do mundo para fazer negócios

Quase toda a lusofonia, com exceção de Portugal, faz parte da pior metade do mundo para fazer negócios, de acordo com o ranking do Banco Mundial (BM) “Doing Business 2016” que avalia 189 países.

 

O ranking é elaborado com base na análise de uma dezena de indicadores, como tempo, custo ou procedimentos para abrir um negócio, obtenção de alvarás de construção, proteção de investidores minoritários, acesso à eletricidade, registo de propriedade, pagamento de impostos, obtenção de crédito, execução de contratos ou resolução de insolvências.

 

Os indicadores são afinados de ano para ano e desta vez, com dados referentes a junho de 2015, colocam Portugal em 23º lugar.

 

Na lusofonia, segue-se o Brasil em 116º, com o relatório a destacar a execução de um portal eletrônico (SISCOMEX) que permite “reduzir o tempo necessário para obter autorizações alfandegárias e documentos com vista à exportação de produtos”.

 

Cabo Verde surge depois em 126º e o relatório destaca a diminuição dos impostos sobre a transferência de propriedade, para além de apontar o país como um exemplo de como a digitalização da informação “não está reservada apenas para as economias mais ricas”.

 

Moçambique surge em 133º, seguido de São Tomé e Príncipe (166º) e Timor-Leste (173º).

 

Três membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão mesmo na dúzia com pior avaliação: Guiné-Bissau em 178º lugar, Guiné Equatorial em 180º e Angola em 181º.

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