(Imagem: Reprodução peregrinacultural)
E se recebesse um postal da China? Ou da Rússia? Ou vindo dos Estados Unidos? Ou enviado da Alemanha?
Postcrossing (cruzamento de postais), apesar do nome ser em inglês, é um site criado por um português que pretende colocar muito mais do que contas e publicidade nas caixas de correio do mundo.
Tudo começou em 2005 quando Paulo Magalhães começou a lamentar por receber cada vez menos postais dos seus amigos. Ao pensar que este hábito se estava a perder, supôs que muitas outras pessoas estavam a passar pelo mesmo. Foi então que decidiu criar o Postcrossing.
A ideia base do projeto é que quem envia acaba por receber – e quantas mais vezes enviar mais recebe.
Em 10 anos foram trocados cerca de 30 milhões de postais por todos os cantos do mundo. Os países que enviam mais postais são a Alemanha, Rússia e EUA. Em Portugal, existem mais de cinco mil utilizadores.
Para participar no Postcrossing basta registar-se no site, criar um perfil e registar a morada. Depois, é escolhida uma morada aleatoriamente, em conjunto com a mensagem pretendida. Além de enviar o postal, o utilizador poderá receber um postal enviado por outra morada aleatória gerada no site. É possível enviar cinco postais de cada vez e quantos mais mandar, mais recebe. A comunicação é feita à distância e não é possível fazer troca de correspondência contínua e prolongada.