(Imagem: Reprodução Bloomberg)
Na sessão de abertura da terceira sessão extraordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, fez as primeiras declarações públicas sobre o aprisionamento de ativistas nacionais que ocorreu no passado mês.
O Presidente comparou a situação atual ao que se viveu em 1977, quando milhares de militantes do MPLA, partido a que preside, foram mortos por, alegadamente, estarem a preparar um golpe de estado.
“Não se deve permitir que o povo angolano seja submetido a mais uma situação dramática, como a que viveu em 27 de Maio de 1977, por causa de um golpe de Estado” afirmou, reforçando “Quem quer alcançar a Presidência da República e formar o governo que crie, se não tiver, um partido político nos termos da Constituição e da Lei, e se candidate às eleições”.
“Quem escolhe a via da força para tomar o poder ou usa meios anti-constitucionais, não é democrata. É tirano ou ditador. Acusaram o MPLA e os seus militantes de intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas, hoje todos sabem onde estão os intolerantes e nem é preciso dizer os seus nomes” concluiu o Chefe de Estado.