Timor-Leste é um país fortemente afetado pela poluição plástica, o que levou a uma tentativa reforçada de salvaguardar a limpeza do seu território. Graças à recente parceria desenvolvida junto de pesquisadores australianos, o futuro parece mais risonho no que toca ao combate deste flagelo.
Depois de acordada a construção de uma central elétrica de reciclagem, com custos a rondar os 40 milhões de dólares, o primeiro passo está dado. O objetivo da mesma passa pela total reciclagem do plástico consumido em território timorense. Isso significa que todo o plástico usado em Timor-Leste dará origem a outros produtos, depois de usado. Além de ser algo único a nível mundial, é também uma grande estratégia para diminuir a pegada plástica no país asiático.
Segundo as informações lançadas pelo site da empresa Terra, Timor já confirmou a assinatura de um memorando com a australiana Mura Technology. Nesse documento, foi concordada a criação de uma entidade sem fins lucrativos para a gestão da central elétrica. Até ao momento, sabe-se que se chamará Respect e que começará a operar até ao final de 2020. Quanto ao processo a ser usado na central, será através de tecnologia química. Através desta, os dejetos plásticos serão transformados em líquido ou em gás.
É importante assinalar que é no continente asiático que se situam os países que mais sujam os oceanos com plástico. Infelizmente, com as populações em rápido crescimento e uma elevada densidade populacional, o lixo é difícil de controlar e de limpar. Timor-Leste, embora seja um país pequeno e com menos de um milhão e meio de habitantes, gera 70 toneladas de lixo plástico por dia, segundo a publicação supracitada.