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ONU considera que o progresso na igualdade de género tem sido “inaceitavelmente lento”

(Imagem: Reprodução Guerreiras Project)

 

Um estudo apresentado hoje pelo Secretário-Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, conclui que o progresso para as mulheres no últimos 20 anos, tem sido inaceitavelmente lento, havendo mesmo certos campos onde foi nulo ou se deu um retrocesso.

O estudo, preparado pela 59ª Comissão sobre o Estatuto da Mulher, teve em conta dados de 167 países membros da organização e vem demonstrar que os governos e chefes de Estado não fizeram tudo o que estava ao seu alcance para cumprir os compromissos feitos na Declaração de Pequim e na sua Plataforma para a Ação.

Para Phumzile Mlambo-Ngcuka, directora-executiva da ONU Mulheres, o relatório agora apresentado evidencia “a decepcionante lacuna de normas e implementação dos pontos da Plataforma de Ação de Pequim e aponta para uma falha coletiva das lideranças sobre progresso para mulheres”.

Apesa de tudo, se registaram alguns avanços, nomeadamente, no número de países que criminalizaram a violência de género e no número de mulheres com acesso a educação básica e ao mercado de trabalho. A queda da mortalidade materna em 45% desde 1990 é outro ponto positivo a assinalar.

Para setembro deste ano está prevista uma reunião de chefes de Estado para abordar o plano de ação para os próximos anos de forma a combater as desigualdades de género.

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