Ano novo, vida nova… mas não necessariamente melhor.
O primeiro dia do ano trouxe com ele o fim da comparticipação do Estado angolano ao gasóleo, e a liberalização dos preços do setor, tal como já acontecia com a gasolina desde 2015. Resultado: subida vertiginosa dos preços do combustível.
“A conjuntura internacional e a quebra da cotação internacional do barril de crude” foram as indicações dadas pelo Ministério das Finanças de Angola, para motivar as alterações.
Desde o dia 1 de janeiro que um litro de petróleo passou a custar 135 kwanzas (91 cêntimos), um aumento de mais de 30% face ao anterior preço de 90 kwanzas (61 cêntimos).
Embora não tenha sofrido qualquer alteração legislativa, o preço da gasolina também aumentou com a chegada do ano novo de 115 kwanzas (78 cêntimos), para 160 kwanzas (um euro).
Em Angola o preço de venda ao público dos combustíveis é regulado pelo Governo e gerido pela Sonangol.
O despacho que fixou os novos preços, também impôs subidas de preços no petróleo usado para iluminação e no gás doméstico.