O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias (UNWGAD) divulgou um comunicado em que exige a “libertação imediata” do ativista dos Direitos Humanos angolano José Marcos Mavungo.
Para além de exigir a libertação, a instituição da ONU, pede ao Governo de Luanda que pague uma indenização a Mavungo, detido em março de 2015 sob a acusação de “rebelião” por ter organizado uma manifestação para protestar contra as violações aos Direitos Humanos e à “má governação” em Cabinda, enclave angolano na República Democrática do Congo tendo sido condenado a seis anos de prisão.
– A liberdade de expressão e a realização de manifestações pacíficas são fundamentais para a democracia e ninguém deverá ser detido por exercer legitimamente esses direitos – declarou à Lusa Paulette Brown, presidente da American Bar Association (ABA), uma das instituições que colaboram no UNWGAD.