Educação

Mulheres estão dominando produção científica no Brasil

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No Brasil, 72% dos 53,3 mil artigos científicos publicados entre 2014 e 2017 na Web of Science são assinados por pesquisadoras mulheres. Essa é a conclusão do Relatório “As desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana”, do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (OCTS), instituição vinculada à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). A Web of Science é considerada um dos maiores banco de dados da ciência, com mais de 20 mil periódicos.

 

Os números trazem na sequência Argentina (67%), Guatemala (66%) e Portugal (64%). Os últimos são Chile, Nicarágua e El Salvador, com menos de 48% de artigos publicados por elas.

 

Apesar de assinarem a maior parte dos artigos, a quantidade de mulheres ainda é pouca. São 49% do total de autores. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2016, as mulheres representam 57,2% dos estudantes matriculados em cursos de graduação e  representam 60% do total de beneficiários na pós-graduação. Entre os professores contratados, no entanto, o cenário muda, os homens são maioria. Dos 384.094 docentes da educação superior em exercício, 45,5% são mulheres.

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