(Imagem: reprodução Trivela)
Na terça-feira a Liga dos Campeões voltou, e logo com um electrizante Paris Saint-Germain – Chelsea, que deu empate a um golo, entre a equipa francesa às ordens de Laurent Blanc e a equipa inglesa às ordens do português José Mourinho, mas infelizmente não foram as imagens dos golos da partida, apontados pelo sérvio Ivanovic e pelo uruguaio Cavani, que correram o mundo.
Em vez disso, foram as lamentáveis imagens de adeptos do Chelsea, que protagonizaram um acto inqualificável de racismo no Metro de Paris, ao impedirem que um cidadão negro entrasse na carruagem onde seguiam e, não bastante, ainda se puseram a cantar “We’re racist, we’re racist, we’re racist and that’s the way we like it, we like it, we like it…” que traduzido, literalmente, quer dizer “somos racistas, somos racistas, somos racistas, e é assim que gostamos…”.
Confrontado com as imagens e o comportamento bárbaro dos adeptos dos blues, José Mourinho, mostrou-se envergonhado, pediu desculpa e vincou que estes adeptos não eram representativos do que é o Chelsea.
O clube já tomou medidas, identificou e impediu os adeptos envolvidos no incidente de voltarem a entrar no seu estádio.
O Special One, como é conhecido em Inglaterra, sugeriu ainda que uma boa forma do clube reparar a vítima do incidente, seria oferecendo-lhe bilhetes para ir assistir a um jogo e perceber o que é o verdadeiro ambiente de igualdade que se faz sentir, quer nas bancadas, quer no balneário de Stanford Bridge.
Para além do português José Mourinho, alinham também no Chelsea os internacionais brasileiros Filipe Luís, Willian, Ramires, Óscar e o hispano-brasileiro Diego Costa.