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Moçambique: conheça as belezas do Parque da Gorongosa

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O Parque da Gorongosa cada vez mais se torna destino dos amantes da natureza em estado selvagem. Com os seus 4000km2 de conservação ambiental, situa-se no centro de Moçambique e abriga uma grande quantidade de vegetações e animais típicos da savana africana — mesmo após a devastação causada pelos anos de guerra civil no país. A recuperação da Gorongosa se dá principalmente pelas mãos de mulheres e meninas da região.

 

Considerado uma jóia da biodiversidade, o parque abriga antílopes, leões, elefantes, crocodilos, aves e hipopótamos. Como é situado no final do Grande Vale do Rift Africano — onde há uma fenda a separar a África em duas —,  com vista para o Lago Urema e a sua rede de rios, tem como bela vista as savanas a perder de vista, as florestas imensas com seus animais e uma montanha com florestas tropicais e cascatas de água cristalina. As formas mais clássicas de explorar o parque é por meio de safari de jipe, de barco ou de canoa.

 

Os animais soltos na floresta garantem a bela visão nos safaris — Imagem: Divulgação
Leões e leoas em vida selvagem na Gorongosa — Imagem: Divulgação
Elefantes anteriormente caçados estão mais protegidos no parque — Imagem: Divulgação

 

O Parque Nacional

Natureza pura na Gorongosa — Imagem: Divulgação

O Parque Nacional regularizou em 1960 uma área já em protecção desde a década de 1920, quando começaram os primeiros esforços para salvar os animais locais. No final dos anos 1960, então, o parque já possuía piscinas, equipamentos, habitações, infraestruturas de saúde e segurança, bar, restaurante e lojas de presentes – tudo voltado para o ecoturismo como uma forma de desenvolver a região.

 

A situação de prosperidade dali alterou-se na década de 1980, quando, já após a independência, começaram as brigas entre forças da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). O parque foi fechado em 1983 e abandonado. O desamparo e os bombardeios da guerra formaram um conjunto que causaram a exterminação de milhares de animais, a destruição de toda a infraestrutura e a diminuição considerável de mamíferos – principalmente os de grande porte. Somente após 1994 começou a reconstrução. E hoje é dos mais bonitos lugares para visitar.

 

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