Falar de Cabo Verde tornou-se recorrente quando a questão é boa governação em África e no mundo. Recentemente, foi a vez do presidente da Fundação Mo Ibrahim apontar o antigo Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, como “um herói” e um exemplo para outros líderes africanos pelo seu papel na introdução da democracia no seu país.
Esta revelação foi feita recentemente numa sessão onde estiveram presentes três antigos laureados do Prémio para a Excelência na Liderança Africana, atribuído pela Fundação Mo Ibrahim, nomeadamente, os antigos Presidentes Joaquim Chissano (Moçambique), Pedro Pires (Cabo Verde) e Festus Mogae (Botswana).
A Fundação Mo Ibrahim dedica-se há dez anos a promover a liderança e a boa governação em África, e publica anualmente o Índice Ibrahim de Governação Africana, que recolhe mais de cem indicadores sobre todos os países africanos. Desde 2006, o prémio foi apenas atribuído quatro vezes: a Joaquim Chissano, Pedro Pires, Festus Mogae e Hifikepunye Pohamba (Namíbia), enquanto Nelson Mandela foi distinguido como vencedor honorário inaugural, em 2007.