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Medicina tradicional chinesa será legislada em Cabo Verde e Guiné-Bissau

Na passada terça-feira, dia 20 de novembro (2018), o ministro da Saúde de Cabo Verde, Arlindo do Rosário, recebeu uma delegação chefiada pelo presidente do Parque Tecnológico da Medicina Tradicional de Macau. De acordo com as informações divulgadas pela Inforpress, o encontro, que aconteceu na cidade da Praia, foi promovido com vista a implementar as práticas alternativas na medicina do arquipélagonos restantes países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da qual também faz parte a Guiné-Bissau.

 

Através da experiência chinesa dentro do ramo, milenar e de referência a nível global, a reunião entre o ministro cabo-verdiano e a delegação macaense assumiu como objetivo principal a elaboração de um plano estratégico para o estabelecimento da formação, legislação, segurança e comercialização destas práticas. A cooperação de Macau, que tem vindo a representar o grande elo entre a medicina chinesa e os países que querem explorá-la, serve para alinhar os métodos de implementação mais indicados para cada uma das nações africanas e, também, para a CEDEAO como um todo.

 

Arlindo do Rosário esclareceu à agência Inforpress que o diálogo sobre o tema, entre os dois países, se iniciou há dois anos, em 2016, durante a participação do arquipélago africano no “Fórum de Macau”, no qual acordaram em assumir um compromisso conjunto de analisar, debater e aprofundar a medicina tradicional chinesa em Cabo Verde.

 

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Hoje em dia, em países como Cabo Verde, onde o turismo é muito importante para o desenvolvimento, a questão da medicina tradicional chinesa tem desempenhado um papel muito importante na busca de tratamento

 

Assim, e seguindo o exemplo de Moçambique, cujo plano estratégico para a implementação da medicina tradicional chinesa já entrou em vigor há mais de dois anos, através da presença macaense no seu território, o encontro na cidade da Praia reforçou a cooperação com a CEDEAO e, em específico, com o ministério da Saúde cabo-verdiano. Arlindo do Rosário garantiu à Inforpress que mais reuniões acontecerão no futuro, de forma “muito serena, muito responsável”, para que todo o processo seja concretizado com sucesso.

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