(Imagem: Reprodução Facebook Movimento Brasil Livre)
No domingo passado, dia 16 de agosto, cerca de um milhão de pessoas manifestaram-se pelas ruas de todos os Estados do Brasil (sobretudo no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília) contra a presidente Dilma Rousseff, pedindo o seu afastamento.
O protesto foi organizado através das redes sociais por movimentos como “Vem Pra Rua”, “Brasil Livre”, “Revoltados Online” e “União Contra a Corrupção”.
São Paulo, mais uma vez liderou as manifestações, onde estiveram quase meio milhão manifestantes, com cerca de 350 mil a concentrarem-se na Avenida Paulista. Estiveram também presentes líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri e Fernando Holiday.
No Rio de Janeiro, os protestos aconteceram sobretudo na Avenida Atlântica, na Zona Sul da cidade e estiveram presentes entre 20 mil e 25 mil pessoas.
Apesar do número de participantes ter sido elevado, segundo a comunicação social brasileira não existiram confrontos, tendo a manifestação acabado de forma pacífica.
Os casos de corrupção na Petrobras (que têm cada vez mais políticos envolvidos). o chumbo das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a deterioração econômica foram os principais fatores de motivação do movimento.
Em consequência aos protestos, a presidente chamou ao Palácio da Alvorada, em Brasília, os auxiliares mais próximos para poder avaliar o resultado das manifestações. No encontro com Dilma estiveram presentes os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
Em Portugal as cidades de Lisboa e Porto também tiveram pequenas manifestações:
Cerca de 50 brasileiros estiveram presente no sábado (dia 15) em Lisboa pedindo o afastamento de Dilma e do Partido dos Trabalhadores (PT).
Para além das cidades portuguesas também estão previstos protestos em mais 188 países, como em Bariloche (Argentina), em Dublin (Irlanda), em Londres (Inglaterra), em Miami, Nova Iorque, Seattle e Washington (Estados Unidos), em Milão (Itália), em Sydney (Austrália) e em Toronto (Canadá).