(Imagem: Reprodução Deutsche Welle)
A malária continua a ser a principal causa de morte em Angola, com 19 vítimas por dia, segundo números sivulgados na manhã desta terça-feira (21 de abril) em Luanda pelo coordenador do Programa Nacional de Controlo da Malária, Filomeno Fortes.
De acordo com os números, o país tem mais de três milhões de casos a cada ano, afetando sobretudo crianças e mulheres, sendo que destes, seis mil morrem por causa da doença.
“Apesar de todos os esforços do executivo e de todos os avanços conseguidos”, a malária “continua a ser o maior flagelo” do país, referiu Filomeno Fortes, citado pelo Rede Angola.
A aposta de prevenção é a distribuição e utilização de redes mosquiteiras para evitar a transmissão pela picada do mosquito, prevenindo também a transmissão da dengue.
Apesar destes números, o Ministério da Saúde, que considera a malária um caso de “saúde pública”, pretende em 2015 reduzir em 20% a mortalidade pela doença no país, por meio da cobertura de diagnósticos com testes rápidos, de redes mosquiteiras, melhorar o sistema de informação, pesquisa e vigilância epidemiológica.
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