Livro resgata a arquitetura única dos cinemas angolanos
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(Imagem: Divulgação)
Idealizado pelo ator e encenador Miguel Hurst, antigo diretor do Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual, e executado pelo fotógrafo Walter Fernandes, “Angola Cinemas” resgata a arquitetura única dos cinemas construídos nas últimas décadas do período colonial. Inicialmente projectados como espaços fechados, no final dos anos 1960 os cinemas com esplanada tornaram-se a ordem do dia, muito mais adaptados ao clima tropical.
Segundo nota divulgada no site da Steidl, “não é só a arquitetura excepcional que nos impressiona e reflete o espírito experimental dos seus ambiciosos e visionários construtores. Ir ao cinema era um ato comunitário – era um cadinho onde os jovens se cruzavam com os mais velhos, onde as pessoas se apaixonavam e onde a libertação do colonialismo era factível”.
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O livro foi editado pela Steidl em parceria com o Goethe Institut-Angola e vai ser lançado dia 14 de abril, na Fortaleza de São Miguel, em Luanda. Em edição bilingue português/inglês, tem 414 páginas e 467 fotografias. Tem prefácios de Miguel Hurst, Christiane Schulte e Gabriele Stiller-Kerne e ensaios de Maria Alice Correia, F. João Guimarães e Paula Nascimento.
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