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L’Afrikana: O projeto social que une África e Brasil pela moda

(Imagem: Divulgação L'Afrikana)

 

Criado há dois anos, este é um projeto que une África ao Brasil por meio da moda. L’Afrikana é uma marca social de roupas e itens de decoração feitos de tecidos africanos e produzidos por refugiados no Quênia.

(Imagem: Divulgação L’Afrikana)

 

A marca é resultado de uma parceria entre uma brasileira e três congoleses, que criaram um Centro Comunitário no Quênia, com uma escola de costura gratuita para refugiados de guerra do Congo, Burundi e Ruanda, sustentada pela marca social. O objetivo é promover o empoderamento dos refugiados através da inclusão social, capacitação, geração de renda e do trabalho criativo.

(Imagem: Divulgação L’Afrikana)

A L’Afrikana atua como uma ONG e também como uma marca social. Na ONG, há uma escola de costura que oferece aulas gratuitas a refugiados, curso de línguas, atendimento psicológico e café da manhã e almoço diariamente. Após um ano de curso, os refugiados podem trabalhar em outros ateliês, serem reintegrados à escola como professores ou serem costureiros da marca, que vende o material produzido por eles, ajudando no desenvolvimento local e reinvestindo no próprio projeto.

(Imagem: Divulgação L’Afrikana)

Cada coleção é idealizada e confeccionada com inspirações diretas das culturas tribais, urbanas ou religiosas de origens diversas. Muitos dos tecidos são pintados à mão – as estampas carregam toda a cultura dos locais onde foram criados, e de onde vieram os artistas da marca.

 

Por trás das estampas e cores vibrantes das peças vendidas pela L’Afrikana, existem histórias de vida com uma forte carga dramática.

(Imagem: Divulgação L’Afrikana)

– Antes mesmo de ter contato com qualquer leitura prévia sobre os conflitos de guerra entre os países dos refugiados com os quais trabalhamos, conheci em primeira mão pessoas que haviam sobrevivido a eventos como o Massacre de Makobola, o genocídio de Ruanda, a recente guerra civil do Burundi, e outros conflitos envolvendo os três países. Ter conhecimento sobre essas histórias e a possibilidade de contribuir para que elas fossem mais felizes, propiciar ambientes de superação me deu propósito de vida e felicidade – explica em entrevista à ADUS Renatha Flores, que fundou o projeto após uma visita ao Quênia.

(Imagem: Divulgação L’Afrikana)

Os produtos são destinados para o mercado brasileiro e argentino – e o dinheiro arrecadado vai para bancar o projeto, que acolhe os artistas e suas famílias.

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