Rita Guerreiro tem 35 anos, nasceu em Estremoz, no Alentejo, doutorou-se nos Estados Unidos, trabalha na University College of London e foi a grande vencedora do Prémio Fondazione Gino Galletti Neuroscience deste ano, pelo seu trabalho sobre doenças degenerativas.
Na verdade, esta não é a primeira vez que Rita é distinguida. Em Janeiro deste ano a jovem foi a vencedora do Prémio Europeu para jovens investigadores, atribuído pela Associação francesa para a Investigação sobre Alzheimer, e também este ano, venceu o Prémio da Sociedade Britânica de Investigação de Alzheimer e Demência na categoria de “realização académica”.
No seu trabalho multipremiado sobre as mutações do gene TREM2 e a relação com o desenvolvimento da doença de Alzheimer, Rita conseguiu identificar o primeiro gene da doença, algo que a comunidade científica tentava há 15 anos.