(Imagem: Reprodução Univali)
Após meses de seleção, você ganhou uma bolsa de estudos e concretizou o sonho de estudar em outro país. Mas o período no exterior acabou e você está de volta à pátria amada. E agora, o que fazer com a experiência adquirida?
Foi para reunir ex-bolsistas do programa Ciências sem Fronteiras que nasceu o site MyCsF. Criado pelo ex-bolsista Peirol Gomes, a intenção é promover o diálogo entre aqueles que tiveram essa experiência, com o objetivo de reverter o que foi aprendido em outras culturas para melhorar a educação do país.
O brasileiro ficou nos EUA entre junho de 2012 e agosto de 2013 como bolsista do CsF em engenharia da computação, e morou por dois meses em Boulder, no Colorado, onde fez um curso para aperfeiçoar o inglês, estudou nove meses na Universidade do Alabama em Huntsville e, por fim, finalizando o roteiro acadêmico na Universidade Stanford, na Califórnia, onde ficou por dois meses.
O que diferencia o site do portal oficial do Ciência sem Fronteiras é a abordagem: todos os temas são tratados sob a ótica de quem já foi um bolsista do programa, o que aproxima muito mais dos futuros candidatos. O conteúdo é 100% colaborativo: cada ex-bolsista do programa deve compartilhar, por texto ou vídeo, alguma história que tenha marcado positivamente o seu período de estudos e que possa ter um impacto no ensino superior do Brasil.
Além de reunir dicas e informações relevantes para estudantes que irão fazer intercâmbio, o MyCsf reúne depoimentos de ex-bolsistas e agrupa as melhores práticas educacionais no exterior. Também serve como ferramenta para articular os bolsistas que já voltaram ao Brasil, formando assim uma rede que pode ajudar a potencializar o real efeito do programa.
Criado com o objetivo de reduzir a distância entre as universidades nacionais e as de países bem classificados nos rankings comparativos de qualidade de ensino, o programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 e previa inicialmente a distribuição de 101 mil bolsas de estudo até 2015. Mas 100 mil novas bolsas serão oferecidas na nova fase do programa, o “Ciência sem Fronteiras 2.0”, em vigor desde o início do ano.