Não haverá dissolução do Parlamento na Guiné-Bissau. Quem assim o afirma é o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que avisou o partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) de que caso este não consiga promover consensos na governação, será forçado a admitir uma nova maioria no Parlamento e consequentemente um novo executivo.
Tais palavras foram proferidas num discurso de cerca de 30 minutos no Parlamento, no dia 19 de Abril e com um alvo bem identificado: o PAIGC.
De acordo com a DW, o presidente teria referido que a “governação não pode continuar dependente de uma única narrativa de um partido formalmente maioritário, sem que o mesmo consiga promover o consenso necessário”.
Perante a actual crise que o país enfrenta, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, considerou no último dia 18 que a solução para a crise política no país seria a realização de eleições gerais.
Para Domingos Simões Pereira, ou se respeita a Constituição do país, neste caso os resultados eleitorais. ou então o povo é chamado de novo para se pronunciar em eleições gerais, legislativas e presidenciais, para a escolha de novos dirigentes.