Conexão Lusófona

Já saiu a atualização do índice de liberdade humana. E as notícias não são nada animadoras…

(Imagem: Reprodução Rádio Boa Nova)

(Imagem: Reprodução Viagem Lenta)

 

O Cato Institute já revelou a atualização do Índice de Liberdade Humana (Human Freedom Index, em inglês), o mais completo e detalhado guia de análise do género, e os resultados dos sete países de língua portuguesa contemplados no estudo estão longe de nos orgulhar.

O conceito de Liberdade dos autores é definido como “o conceito social que reconhece a dignidade dos indivíduos e a ausência de constrangimentos coercivos”.

O estudo tem em causa vários parâmetros de liberdade pessoal, civil e económica. Para chegar à fórmula final foram analisados 76 indicadores das seguintes áreas: Estado de Direito, Segurança, Liberdade de movimentos, Religião, Liberdade de Associação, Liberdade de Expressão, Relacionamentos, Tamanho do Estado, Sistema Legal e Direitos de Propriedade, Estabilidade do valor facial da moeda, Liberdade de trocas internacionais e Regulação do crédito, do trabalho e dos negócios.

152 países foram minuciosamente analisados e dadas notas as todos os itens de avaliação de 0 a 10, sendo 10 o nível máximo de liberdade.

Hong Kong, Suíça, Finlândia. Dinamarca, Nova Zelândia, Canadá, Austrália, Irlanda, Reino Unido e Suécia são os 10 países onde há mais e melhor Liberdade. No extremo oposto, os países com menor índice de Liberdade são a República do Congo, a Arábia Saudita, o Chade, a Venezuela, a Etiópia, a Argélia, a República Centro Africana, o Iémen, o Zimbabué, Myanmar, a República Democrática do Congo e o Irão.

O nível médio de liberdade é maior no norte e Oeste da Europa e na América do Norte. Os menores níveis de liberdade registaram-se no Médio Oriente, na África subsariana, no norte de África e no sul da Ásia.

Quanto aos países de língua portuguesa, Portugal foi o mais bem classificado na 25ª posição (8,19), seguido de Cabo Verde na 54ª posição (7,39). Estes são os únicos países da lusofonia com uma média de liberdade superior à média mundial (6,96). Depois segue-se o Brasil na 82ª (6,82), Timor-Leste na 103ª posição (6,47), Moçambique em 116º lugar (6,27), a Guiné-Bissau no posto 131 (5,88) e por último, Angola poucos lugares abaixo com o número 135 (5,71).

Leia AQUI o relatório na íntegra.

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