Um relatório publicado no dia 26 de Janeiro pela organização de Transparência Internacional, revela que apenas Portugal (30º) se posiciona numa posição confortável em comparação com os restantes países da CPLP quando o assunto é a percepção sobre corrupção.
Relativamente a outros países da CPLP, Cabo Verde (38º), São Tomé e Príncipe (62º), Brasil (80º) e Timor Leste (106º) são os únicos países lusófonos que registam uma melhoria no índice sobre a corrupção, uma tendência que é corroborada pelo relatório tornado público em Berlim, com o chamariz “o círculo vicioso da corrupção e da desigualdade tem de ser combatido”.
O documento rotula Moçambique na posição 142º, Angola segue na incómoda posição 164ª e a Guiné-Bissau (168º) é nação lusófona muito mal colocada, num grupo de 176 países examinados.
José Ugaz, presidente da Transparência Internacional, considerou em Berlim que por conta da corrupção, em muitos países como Moçambique “as pessoas são privadas das suas necessidades mais básicas e têm de ir para cama com fome todas as noites por causa da corrupção, enquanto os poderosos e os corruptos desfrutam de vistosos estilos de vida com impunidade”.