Ilha do Fogo, um ano depois da erupção
Exatamente um ano depois do início da erupção vulcânica na ilha do Fogo, começam a chegar os primeiros resultados da monitorização dos seus efeitos sobre as espécies da ilha.
As principais espécies endêmicas da ilha cabo-verdiana foram poupadas pela erupção vulcânica, mas o trabalho feito com a comunidade na sua preservação ficou muito dificultado, disse à agência Lusa Alexandre Nevesky, diretor do Parque Natural.
– Há dois meses começamos o levantamento da flora dentro da caldeira, onde decorreu a erupção vulcânica, para vermos se houve uma alteração significativa da cobertura vegetal em termos de endemismos do parque. E os resultados que temos são excelentes. As espécies que tínhamos mais preocupações não foram afetadas pela erupção – explicou Nevesky.
O Parque Natural do Fogo abrange toda a área da ilha acima dos 1.500 metros na vertente oriental e acima dos 1.800 metros na vertente ocidental, incluindo a serra que limita a cratera original, o planalto interno – Chã das Caldeiras – e o cone do Pico, que se ergue 2.829 metros acima do nível do mar.
A maior parte do Parque situa-se na zona semiárida da ilha, onde os solos são cobertos de diferentes camadas de cascalho de lava das várias erupções ao longo dos séculos.
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