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Há quem diga que o melhor chocolate do mundo é feito em São Tomé e Príncipe

Leya

 

Quando se fala de chocolate e se junta São Tomé e Príncipe, há um nome que logo nos vem na mente: Claudio Corallo.

 

O Claudio até ao momento é o único produtor de chocolate no país. O italiano de 65 anos produz esta iguaria desde os anos 90 do século passado. Hoje, o seu chocolate está entre os melhores do mundo.

 

(Imagem: Reprodução Acervo Pessoal)
(Imagem: Reprodução Claudio Corallo)

 

Em tempos passados, como nos mostra a reportagem especial do jornal Público, o país teve o reconhecimento de possuir cacau de elevada qualidade tornando-se num dos maiores exportadores a nível global. A sua produção chegou às 12 mil toneladas. No entanto, nos dias de hoje, a produção está por volta das três mil toneladas anuais. Esta queda brusca reflete-se no volume mas não na elevada qualidade da matéria prima e do produto acabado.

 

Quem o garante é Claudio Corallo que investe na produção artesanal do chocolate que leva o seu nome. Segundo Corallo, qualquer pessoa que experimenta o seu chocolate pela primeira vez percebe que nunca comeu chocolate de verdade. Seja a versão de chocolate com 75% de gengibre e 80% de cacau, ou o rei de todos: chocolate 100% puro.

 

 

 

O sonho de criar algo único motivou Claudio Corallo a pesquisar um método para acabar com o sabor amargo natural do cacau. Desta forma, descobriu a quantidade ideal para a fermentação desta matéria prima o que tornou os produtos da “Corallo Cacao” numa referência entre países que são referência neste setor como França, Itália, Espanha, EUA e Japão.

 

Embora continue a ser um produto de luxo, em um país onde muito poucas pessoas podem gastar 10 euros por 100 g de chocolate, o processo, no seu todo, já emprega 250 pessoas e contribui para a dinamização da pequena economia das ilhas de São Tomé e Príncipe.

 

 

(Imagem: Reprodução Claudio Corallol)
(Imagem: Reprodução Claudio Corallo)

 

Segundo o fundador da fábrica, o segredo está no envolvimento de todos num processo longo, mas onde cada ínfimo detalhe é importante para sucesso final, “porque quando nós fazemos o melhor cacau, 60% do nosso chocolate já está feito”. Conclui o produtor em entrevista à DW em Português.

 

Ficou com vontade de experimentar? Pode encomendar aqui.

 

 

(Imagem: Reprodução Facebook: Claudio Corallo)
(Imagem: Reprodução Facebook: Claudio Corallol)

 

 

 

 

 

 

 

2 Comentários

  1. Nídia
    7 Outubro, 2017 às 23:36 — Responder

    Olá
    Fiquei curiosa e com vontade de provaro chocolate .
    Brevemente vou a São Tomé, onde poderei comprar esses chocolates?
    Obrigada

  2. Stella Leite Velho
    14 Outubro, 2017 às 21:34 — Responder

    Meu trisavô João Maria de Souza e Almdeida, 1° Barão de Agua IZé, foi quem introduziu na Ilha de São Tomé e Principe o cultivo do cacau, que trouxe do Brasil donde era originário seu pai. Nascido na Ilha do Principe. Na roça, que foi sua propriedade, foi a 1° com hospital, escola e abrigo dos velhinhos. O livro “Equador”, de Miguel Sousa Tavares, relata justamente a vida na roça e fala dos meus antepassados.

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