(Imagem: Reprodução sapo)
Na Conferência Nacional da Cultura da Guiné-Bissau, artistas e músicos de diversas áreas pediram ao governo mais apoio financeiro para o setor cultural.
Para o primeiro-ministro guineense, “não basta apenas” exigir o aumento da dotação orçamental do Estado: é também importante “pensar na indústria da cultura” integrada na economia. “Ela tem que ser economicamente rentável e autossuficiente, o que significa que temos que nos preparar para consumir cultura”, analisou Simões Pereira no encontro cujo lema era “Cultura ao serviço da Nação”, que se realizou na cidade de Cacheu.
Num país onde não existem museus, várias recomendações foram feitas ao governo, entre elas o reforço da dotação orçamental para a cultura, a construção de museus, o ensino da cultura guineense nas escolas públicas e a institucionalização do Carnaval.
Sábado (dia 25), no encerramento da conferência, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, incentivou os “fazedores da cultura” a trabalharem para que esta ajude a desenvolver a economia do país, começando por agradecer a iniciativa, realizada 18 anos depois da última conferência semelhante, mas sublinhou ser “um exercício complicado” falar da cultura “num país onde não existe um único museu”.