Um fundo de 30 milhões de euros vão estar ao dispor de Guiné-Bissau, para reforçar o combate à malária, tuberculose e sida no país. Uma doação que é um complemento ao financiamento nacional da qual estima ser 6,3 milhões de euros.
A malária tem sido uma ameaça à saúde pública no país, apesar de a incidência da doença estar a diminuir, segundo o coordenador residente das agências da ONU na Guiné-Bissau e continua sendo a principal causa de mortalidade na Guiné-Bissau.
A tuberculose também é um problema nacional, a OMS estima que a Guiné-Bissau tenha registado 6.600 novos casos de tuberculose neste mesmo ano (369 em cada 100 mil habitantes), dos quais 40% (2.900) em pessoas com HIV positivo. De ressaltar também que a taxa de prevalência do HIV/Sida na Guiné-Bissau é de 3,3% e estima-se que cerca de 11 mil pacientes estão em tratamento anti-retrovirais em todo o território nacional.
A assinatura das duas subvenções entre Fundo Global de Combate à SIDA, Tuberculose e Malária e o Governo da Guiné-Bissau será mantido no período entre 2018 a 2020 e reforça o apoio dos mecanismos de respostas no país.