Guiné-Bissau está entre os países com maior risco de ataques terroristas
Segundo um estudo feito pela a AON (empresa multinacional que tem como objetivo analisar a economia, negócios de riscos e recursos humanos), Guiné-Bissau encontra-se entre os países com maior risco de ataques terroristas nos anos que se seguem.
A pesquisa analisou mais de 200 países para a criação de um mapa sobre o risco de terrorismo e de violência política, onde as regiões de maior risco estão localizadas na África Central e no Sul Asiático.
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De acordo com o relatório, vários obstáculos não permitem que Guiné-Bissau cresça como país, a economia está a recuperar-se lentamente após anos de instabilidade política e a suspensão temporária da ajuda externa. Existe uma corrupção latente, e uma baixa eficácia do governo e da aplicação das suas leis.
Num segundo nível mais alarmante (sinalizados em laranja no mapa) estão Angola e Guiné Equatorial. Já há dois anos, o Global Terrorism Index alertou para a falta de direitos políticos para a população é relevante, e o alto nível de perseguição para quem usa a liberdade de expressão como um método de protesto e vida são fatores determinantes para o início ou aumento de uma atividade terrorista.
Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste têm risco moderado, enquanto Cabo Verde é o país lusófono que tem menos chances de ser alvo de ataques.
As ameaças de terrorismo, sabotagem, greves, insurreição política e guerra civil foram os principais fatores considerados para a classificação dos países analisados. Segundo o documento, o Estado Islâmico fez aumentar o risco de terrorismo em 12 países que poderão sofrer golpes de Estado e aumentar a violência política.
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