(Imagem: Ponto Final Macau)
Filipe Jacinto Nyusi é agora oficialmente o quarto Presidente da República de Moçambique, após ter tomado posse, hoje de manhã, na Praça da Independência, em Maputo, onde se ergue uma estátua que homenageia o primeiro Presidente da República do país, Samora Machel.
A cerimónia restrita contou apenas com convidados selecionados, mas entre estes destacaram-se Tom Thabane, Primeiro-Ministro do Lesoto, Jakaya Kikwete Presidente da Tanzânia, Peter Mutharika, Presidente do Malawi, Hifikepunye Pohamba, Presidente da Namíbia, Manuel Vicente, vice-Presidente de Angola, Barnabas Sibusiso Dlamini, Primeiro-Ministro da Suazilândia, Emmerson Mnangagwa Phelekezela Mphoko, vice-Presidente do Zimbábue, Jacob Zuma, Presidente da África do Sul, Carlos Lopes, subsecretário geral e secretário executivo da Comissão Económica para a África das Nações Unidas e uma grande comitiva portuguesa composta pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, pelo vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas e pelo secretário de Estados dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira.
Este será o começo de uma nova era para Moçambique. Pela primeira vez foi eleito um Presidente que não teve parte nos movimentos de libertação do país, e com um perfil bem diferente de Armando Guebuza, seu antecessor.
Empresário de renome, ex-administrador dos Caminhos de Ferro e Ministro da Defesa do último Governo, Filipe Nyusi, de 55 anos terá como principais desafios manter o ritmo de crescimento da economia moçambicana e concretizar todo o seu potencial, trazer estabilidade política e social ao país, bem como reformar a imagem da Frelimo, bastante desgastada depois de quase 40 anos de governação.