Todos infelizmente já esperávamos por isso, desde 2010. Mas o que acaba de acontecer em Dili, deixa perplexos e frustrados a mim e a muita gente que sente, cultiva e respeita o que chamamos de Lusofonia.

Desde a constituição da Conexão Lusófona “arregaçámos as mangas” e pusemos as “mãos à obra”. Tornou-se imperioso “fazer acontecer”, pois estava em causa o legado da nossa geração.

Mais de cinco mil pessoas estiveram presentes e deram o recado de que é sim possível ter união na diferença e na semelhança cultural que envolve os países de língua portuguesa.

A lusofonia invadiu a rua e juntou mais de cinco mil pessoas no Largo do Intendente na terceira edição do Festival da Conexão Lusófona.

Hoje somos isso. Atores de um período pós-colonial, herdeiros de um passado cruzado, com um grande desafio pela frente: inventar o futuro da relação dos povos que falam a língua portuguesa.

Desta vez, o nobre espaço do Pátio da Galé recebe o evento que pretende levar a uma nova dimensão o número de pessoas que despertam para o tema Lusofonia.

Não creio estar exagerando ao afirmar que, se existe hoje uma quase unanimidade no Brasil, é a de que Machado de Assis é o nosso escritor maior.

No contexto atual do mundo, falar de Lusofonia hoje, é também falar de diversidade. Diversidade geográfica, diversidade linguística e diversidade cultural.

Projecto que pretende aprofundar e aproximar as diversas manifestações culturais existentes na cidade de Lisboa tem ciclo de abertura em 26 de janeiro.

No próximo dia 16 de Janeiro decorre na nova sede da CPLP no Palácio Penafiel, em Lisboa, a conferência “Jovens da CPLP” com início às 9h30 da manhã.