Dividindo as atenções com os Jogos Olímpicos do Rio, começa nesta terça-feira (9 de agosto), no plenário do Senado, a segunda fase do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff.

Parlamentares brasileiros favoráveis e contrários ao impeachment defenderam seus pontos de vista na assembleia da capital portuguesa no âmbito da cúpula da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-América (EuroLat).

Projeto foi apresentado por grupo de senadores que se declaram independentes ante o impeachment; se aprovada, a disputa presidencial acontece junto com as eleições municipais, já em outubro.

Temer passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

Por 55 votos a favor e 22 contra, Senado abre processo de impeachment de Dilma.

Se o impedimento de Dilma viesse por meio de um processo de cassação sério no Tribunal Superior Eleitoral ao analisar vínculo entre propinas e campanha eleitoral, provavelmente minha opinião seria outra.

Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar. Cada senador pode votar sim, não ou se abster. Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado.

Waldir Maranhão havia anulado as sessões plenárias da Câmara em que foi aprovada a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas. Temos de continuar percebendo o que está em curso”, afirmou a presidente.

Foram anuladas as sessões do dias 15, 16 e 17 de abril, quando os deputados federais aprovaram a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.