A nova geração, na qual eu me insiro, traz no sangue uma nova lusofonia. Mais do que nunca, precisamos de atitudes e compromissos claros. Precisamos do envolvimento de todos os Estados-Membros.

A situação delicada do estado-membro Guiné-Bissau, também mereceu particular atenção, tendo inclusivamente sido prorrogado o mandato do atual Representante Especial da CPLP em Bissau, até finais de julho.

O presidente português apelou para a importância da união na nova visão estratégica da CPLP, que está a ser construída, bem como a tão desejada livre circulação dos cidadãos da Comunidade.

O evento irá decorrer entre 4 e 9 de Julho, mas já se pode contar com a presença de uma grande e ilustre figura mundial: José Ramos-Horta, Prémio Nobel da Paz em 1996.

Durante o discurso, o chefe de Estado português destacou, como um dos vectores da política externa os compromissos com a União Europeia, mas também as relações com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O comércio entre ambos os blocos económicos totalizou os 6,15 mil milhões de dólares, menos 24,38 % do que em igual período do ano passado.

O encontro, que se fará de um debate aberto entre oradores e público, pretende reunir contributos dos participantes, a serem posteriormente encaminhados à próxima Cimeira de Chefes de Estado e Governo da CPLP.

Rumores de um suposto “acordo de cavalheiros” feito em 1996 parece criar condições para impossibilitar que Portugal indique a figura que vai ditar o futuro da organização nos próximos tempos.

A Guiné Equatorial acredita que o fruto desta abertura permitirá uma avaliação isenta, independente e acima de tudo credível da situação dos direitos humanos.

O chamariz surge no âmbito do I Fórum Empresarial da CPLP que vai decorrer de 25 a 27 de Fevereiro em Díli, capital de Timor-Leste.