Se existe, de facto, alguma visão e ambição nos membros fundadores da CPLP deverá também existir a percepção de que a CPLP não pode ser um grupo fechado e estanque.

Esta 2ª edição do concurso, apresentada por Liliana Campos, junta no total 18 candidatas, duas candidatas por cada país pertencente à Comunidade de Língua Portuguesa.

Afastemo-nos um pouco do presente, que não é de fato dos mais brilhantes, e recuemos na história para evocar como se tem processado aquilo que podemos chamar de a Construção da Lusofonia.

Se isto for conseguido, “não há razão para não abrir as fronteiras”, concluiu o representante dos empresários lusófonos.

A adesão da Guiné Equatorial tornou a Lusofonia menos lusófona? Não, de todo. Para além da língua também partilham de um passado comprovado em evidências históricas concretas e absolutas.

Todos infelizmente já esperávamos por isso, desde 2010. Mas o que acaba de acontecer em Dili, deixa perplexos e frustrados a mim e a muita gente que sente, cultiva e respeita o que chamamos de Lusofonia.

Terminou ontem, em Díli, Timor-Leste, a X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, sob o tema “A CPLP e a Globalização”.

Referindo que a instituição celebra 18 anos em 2014, Primeiro-ministro de Portugal acredita que os países da Comunidade podem crescer crescer através da língua portuguesa.

Em breve estaremos em outras praças universitárias da CPLP e do Mundo, porque tu és o futuro da lusofonia e porque a tua reflexão conta.

No contexto atual do mundo, falar de Lusofonia hoje, é também falar de diversidade. Diversidade geográfica, diversidade linguística e diversidade cultural.