Estados Unidos acusam Angola de violações dos Direitos Humanos. Governo de Luanda rejeita essa ideia.
Um relatório do Departamento de Estado norte-americano acusa o regime angolano da reiterada violação de Direitos Humanos, e destaca práticas de tortura, espancamentos, limites às liberdades de reunião, associação, expressão e de imprensa.
“Os três abusos dos Direitos Humanos mais importantes são a punição cruel, excessiva e degradante, incluindo casos de tortura e espancamento; limites às liberdades de reunião, associação, expressão e de imprensa e corrupção oficial”, pode ler-se no documento.
Para além destas situações o relatório enumera outras que justificam a avaliação negativa às práticas humanitárias no país. Entre estas destacam-se “privação de vida arbitrária ou fora da lei, condições de prisão extremas e que colocam vidas potencialmente em risco, prisões arbitrárias, impunidade para os violadores dos Direitos Humanos, devido a falta de processos ou eficiência judicial, despejos forçados sem compensações, restrições a organizações não-governamentais, tráfico de pessoas, limites aos direitos dos trabalhadores e trabalhos forçados”.
A corrupção é apontada como a principal causa para impunidade de quem pratica tais atos.
Em resposta ao relatório norte-americano o governo angolano emitiu um comunicado oficial no qual rejeita todas as acusações que são feitas.
“Podemos ter insuficiências, mas o compromisso do governo passa por construir uma sociedade democrática, uma sociedade na qual participam na vida ativa do país a sociedade civil e os partidos políticos” disse Georges Chikoti, ministro das Relações Exteriores de Angola.
“Angola tem um sistema judicial que permite, primeiro, a participação de todos, mas quando os casos são julgados em tribunal, nunca houve nenhuma pessoa que tenha sido condenada por violação da liberdade política angolana” acrescentou ainda.
Sem comentários
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.