Estádio de futebol no Brasil utiliza mães de torcedores como seguranças
(Imagem: Divulgação Ogilvy)
O ano de 2014 não foi nada bom para o futebol brasileiro. Além do vexame em campo na Copa do Mundo, o país encerrou o ano com o título de campeão mundial da violência no futebol, com 18 mortes comprovadamente ligadas à violência entre grupos de torcedores rivais.
Para enfrentar o problema, os clubes estão apostando em iniciativas inovadoras, que focam no emocional e não na repressão, com formas criativas de divulgar uma mensagem pacífica.
No último fim de semana, os torcedores que estiveram na Arena Pernambuco, em Recife, encontraram um pelotão diferente envolvido na segurança para o clássico entre Sport Recife e Náutico: um grupo de 30 mães de torcedores do Sport, algumas delas de indivíduos conhecidos pelo mau comportamento nos estádios, trabalhou na partida.
A ideia foi uma iniciativa da Ogilvy, agência de publicidade que trabalha com o Sport, e foi divulgada pelos telões e o sistema de som do estádio.
Coincidência ou não, o clássico – numa das regiões que mais têm registrado casos de violência no futebol – terminou sem qualquer incidente.
– É um impacto muito grande para o torcedor saber que sua mãe está no estádio. É claro que o problema da violência exige respostas mais amplas, mas demos nossa contribuição – , explicou em entrevista à BBC Brasil o diretor-executivo de Criação da Ogilvy, Paulo Coelho.
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