Está pronto para a noite mais longa de Lisboa?
(Imagem: Reprodução Shifter)
Solstício de quê? Esqueça isso, deixe-se de “modernices comprovadas pela ciência”, a noite mais longe de Lisboa é esta, a de 12 para 13 de junho, a noite de Santo António, o santo franciscano que por lá nasceu (se a cidade de Pádua lhe veio à cabeça, por favor saia já deste artigo!) em 1195, com o nome de Fernando de Bulhões, junto à Sé onde hoje tantos se reunirão em seu nome, virou casamenteiro, foi para Itália pregou aos peixes (embora não conste que fossem sardinhas) e se tornou padroeiro da cidade onde nasceu e daquela onde faleceu (agora sim, pode pensar em Pádua).
(Imagem: Reprodução Tezturas)
As festas já começaram há muito, mas hoje é de longe o dia mais aguardado. As noivas de Santo António já deram o nó e dentro em breve vão brindar com o Presidente da Câmara, o Dr. Fernando Medina (que sucedeu a um outro António). Mais logo as 20 marchas descerão a Avenida da Liberdade, cada uma representando como melhor pode e sabe o seu bairro, um dos bairros que é a menina dos olhos desta cidade, que maravilham quem por lá passa e querem maravilhar a UNESCO.
Os lisboetas, os visitantes e os turistas juntar-se-ão em arraiais um pouco por toda a cidade para celebrar o santo e, sobretudo, Lisboa e as suas seculares tradições, mas não só. Este ano desfilará também na mais conhecida avenida lisboeta um agrupamento de Macau, uma Marcha Popular de Faro, uma Marcha da Madeira e o Agrupamento da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, porque afinal de contas, mesmo não sendo de Pádua, há muito que o Santo António não é só de Lisboa, é também das suas gentes, venham elas de onde vierem e do mundo inteiro que nele desejar participar. No fundo, um santo à imagem da sua cidade.
Se tem dúvidas sobre onde deve celebrar esta noite única e irrepetível (pelo menos até ao próximo ano), clique AQUI para aceder ao mais completo guia sobre esta noite de Santos Populares, com o programa das festas dos vários arraiais que vão decorrer um pouco por toda a cidade, dos mais tradicionais, aos mais arrojados e inovadores, cortesia do Tiago Pais e do Observador.
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