O Dia Mundial de Luta Contra a SIDA (AIDS) – 1 de dezembro – é uma das principais datas internacionais relacionadas com a área da Saúde. Desde 1988, o principal objetivo é quebrar preconceitos contra os seropositivos. Isso, e estimular a realização de exames que diagnosticam a presença do vírus HIV e a utilização de métodos preventivos como os preservativos e a PrEP (Profilaxia Pré-exposição).
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Em todo o mundo, segundo a UNAIDS (programa ligado à Organização das Nações Unidas) havia cerca de 37 milhões de pessoas convivendo com HIV no fim de 2017. Neste mesmo ano houve cerca de 1,8 milhão de novas infecções, o que ainda representa um desafio para as instituições de saúde.
Os dados da UNAIDS – divulgados no Relatório “Knowledge is Power” – apontam ainda que, em 2017, 75% das pessoas que estavam com HIV sabiam do seu estado sorológico. Em 2015 esse número era de 67%. Mesmo com o alto índice de conhecimento, 9,4 milhões de pessoas em todo o mundo ainda não sabem que possuem HIV.
Os lusófonos
Nos países de Língua Portuguesa, os que têm maior taxa de detecção são Portugal, Brasil e Moçambique. Isso não significa, porém, maior taxa de contaminação, apenas significa o nível de esforços da saúde pública para a realização de exames e diagnósticos.
Em Portugal, 91% das pessoas que estão com HIV sabem desse diagnóstico segundo a organização e 80% está em tratamento. No Brasil, 84% dos seropositivos o sabem e 64% está em tratamento. Os dois países são os únicos em que mais de 80% da população contaminada sabe do diagnóstico. Em Moçambique, 59% das pessoas sabem e 54% estão em tratamento.
Em Cabo verde, 75% das pessoas diagnosticadas com HIV estão em tratamento, número que baixa para 38% em Guiné Equatorial, 30% em Guiné Bissau e, por último, Angola, com 26% dos diagnosticados em tratamento. Timor Leste e São Tomé e Príncipe não possuíam dados suficientes.
PrEP
Ainda desconhecida de boa parte da população, a PrEP é como é conhecida a Profilaxia Pré-Exposição, um método de prevenção à infecção pelo HIV por meio de comprimidos. Trata-se de um medicamento que precisa ser tomado diariamente e impede a instalação do vírus no corpo, mas não impede outros tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis como Sífilis, Clamídia ou Gonorreia. A PrEP deve, portanto, ser combinada com o uso de preservativo. Para aceder à PrEP é necessária a autorização de um médico.