Empresários reclamam livre transferência de pessoas e capitais
O presidente da Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) defende a livre circulação de pessoas, bens e serviços nestes países, além da livre transferência de capitais para melhorar as economias nacionais.
“A livre circulação de bens, pessoas e serviços, e a livre transferência de capital entre os nossos países tornaria mais fácil gerar negócios e aumentar as economias”, disse Salimo Abdula, argumentando que, como “o empresariado pede”, bastaria haver “vontade dos políticos para haver um real desenvolvimento das economias de todos e que nos levariam a ser uma das maiores forças a nível internacional”.
A declaração foi proferia no discurso de abertura do primeiro encontro de bancos, seguradoras e instituições financeiras dos países da CE-CPLP (realizado em Junho, em Lisboa). Salimo Abdula retomou a ideia já defendida várias vezes durante o seu mandato, para sublinhar que este será “um dos principais trabalhos” duma nova comissão especializada.
No âmbito da criação da união de bancos, seguradoras e instituições financeiras, “vai ter como principal trabalho melhorar os procedimentos para facilitar a criação de empresas e promover a melhoria do financiamento das economias do nosso espaço lusófono”.
Se isto for conseguido, “não há razão para não abrir as fronteiras”, concluiu o representante dos empresários lusófonos.
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