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Em um ano, Ruanda construiu o projeto solar mais rápido do continente africano

(Imagem: Reprodução Gigawatt Global)

Em apenas 12 meses, foi instalada em Ruanda uma fazenda solar com capacidade de gerar 8,5 MW (megawatts), o suficiente para fornecer energia elétrica para mais de mil residências nos Estados Unidos, por exemplo. Já no próprio país, onde o consumo médio de uma família é bem menor, o impacto é ainda mais incrível.

 

Segundo dados da Gigawatt Global, uma das empresas parceiras do projeto, menos de 15% da população do país tem acesso atualmente à energia elétrica. Com a implementação do projeto, Ruanda aumentou em 6% a sua capacidade de geração de energia, captando eletricidade suficiente para alimentar mais 15 mil residências.

Rwanda Gigawatt Project Drone Gigawatt Project Rwanda Drone

Neste modelo de fazenda solar os painéis fotovoltaicos não são fixos, como ocorre normalmente, e podem ter o ângulo de inclinação alterado para favorecer a captação de energia solar no período da manhã e também à tarde, ajuste que pode ser feito à distância por computadores. Esta técnica, promete aumentar em 20% a eficiência dos painéis.

 

O projeto ganhou destaque no jornal The Guardian, que o classificou como “o projeto solar mais rápido da África”.

(Imagem: Reprodução Gigawatt Global)

O projeto foi erguido num terreno de propriedade da Agahozo Shalom Youth-Village, organização cuja missão é cuidar de crianças órfãs antes e depois do genocídio de 1994. Esta locação oferecerá uma maior fonte de renda para a pequena vila existente há apenas seis anos, atualmente o lar de 512 jovens a quem são oferecidos escolaridade e atividades extracurriculares.

 

 

A realização do projeto em tempo recorde contou com apoio internacional de grandes nomes como Gigawatt Global, Norfund e Scatec Solar.

 

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