Timor-Leste repetiu o feito das eleições de 2014 e enviou dinheiro como ajuda para a Guiné-Bissau realizar o censo eleitoral no país. O censo é requisito obrigatório para as eleições legislativas, que deveriam ser em novembro mas, devido a atrasos no recenseamento, foram adiadas. O pleito deve ter lugar no primeiro trimestre de 2019, em dia ainda não decidido. O valor total da ajuda é de 500 mil dólares.
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O dinheiro, segundo o governo de Guiné-Bissau, será utilizado para a aquisição de kits de recenseamento e para os equipamentos de registro biométrico, que são fundamentais para garantir a confiabilidade do processo eleitoral. A quantidade de equipamentos com problemas e a ausência de kits foram os principais problemas enfrentados pelo governo.
Apesar de se resolver antigos empecilhos, agora há uma nova questão: com a ampliação do período de recenseamento, todos os trabalhadores envolvidos no processo terão que trabalhar 30 dias a mais do que o previsto inicialmente. Porém, não há dinheiro em caixa para pagamento dos agentes pelo trabalho extra. O único dinheiro disponível exigiria um salário menor do que o anterior, o que gera resistência da categoria, que já havia feito greve por não terem recebido salário pelo tempo trabalhado inicialmente.